Certamente você já sabe que as importadoras têm um importante papel na economia, porque além de gerarem empregos, disponibilizam à venda uma grande variedade de produtos, que movimenta a economia. Por isso mesmo que a adoção de tecnologias capazes de otimizar e maximizar a sua eficácia operacional e o seu fluxo de caixa é essencial.
Pensando nisso, elaboramos este artigo focado em abordar estratégias para aumentar a performance, além das questões financeiras e dos gargalos que podem surgir. Venha descobrir como a Gett desenvolve a tecnologia necessária para que a sua empresa esteja sempre na vanguarda do Comércio Exterior.
Como calcular a margem de lucro na importação?
Dentro da Administração Financeira, um dos pontos de viabilidade de um negócio é justamente a sua capacidade de gerar lucro. Ou seja, o negócio precisa ser rentável para se sustentar no longo prazo, e para um processo de importação não é diferente.
A margem de lucro para um determinado produto e/ou operação poderá utilizar a seguinte fórmula:
Nela, considere:
- Custo total: todos aqueles custos relacionados à importação, tais como: de aquisição do produto, do frete internacional, dos impostos e outras despesas caso ocorram (por exemplo, a armazenagem e o transporte até a fábrica);
- Preço de venda: o valor definido pelo importador para comercializar o seu produto.
Como identificar os gargalos do fluxo de caixa da minha importadora?
De acordo com a Revista Tecnologística, gargalos existem quando a exigência sobre a instalação, função, departamento ou recurso é maior ou igual à sua demanda máxima.
Logo, um gargalo no fluxo de caixa de uma importadora poderá resultar em um grande impacto por não conseguir manter os compromissos, tais como: folha de pagamento, fornecedores e despesas operacionais.
Com isso, para conseguir se posicionar de maneira estratégica, assim como aproveitar oportunidades, sugere-se uma análise consistente do fluxo de caixa e sua revisão periódica.
Veremos a seguir alguns pontos que podem cooperar na identificação de algum possível gargalo:
- Análise do fluxo de pagamentos e recebimentos: verificar os prazos concedidos aos clientes, bem como os prazos que foram oferecidos ao importador pelos fornecedores. Isso porque datas muito distintas fazem o fluxo ficar desequilibrado;
- Gestão do estoque: controlar o estoque é essencial para que não deixe faltar o produto nem chegue a uma quantidade que impacte o capital de giro da empresa;
- Verificação de despesas variáveis: existe a possibilidade de reduzir e até eliminar muitas despesas variáveis, como no caso do transporte, armazenagem e distribuição;
- Análise da margem de lucro: como os custos do Comércio Exterior geralmente são em moeda estrangeira (geralmente Euro e Dólar dos Estados Unidos), é necessário que a cada importação sejam verificadas a compra e a venda para que a operação continue a ter lucratividade.
Dessa maneira, consegue-se atuar preventivamente, identificando atrasos e/ou inconsistências.
Dicas para otimizar o fluxo de caixa de uma importadora
O fluxo de caixa de uma importadora poderá ser otimizado com as melhores práticas da eficácia operacional que proporcionem a maximização do lucro, bem como a disponibilização do capital.
Em seguida apresentaremos algumas dicas para otimizar o fluxo de caixa:
- Negociação com fornecedores;
- Estabelecimento de uma política de contas a pagar e a receber;
- Controle dos custos operacionais;
- Planejamento financeiro;
- Revisão periódica do fluxo de caixa.
Por consequência, o importador conseguirá de forma estratégica tomar decisões de crescimento e expansão, pois segundo o SEBRAE “será possível identificar onde investir, além de prever os lucros”.
Considere dois cenários para a projeção do fluxo de caixa
Um dos desafios dos negócios internacionais enfrentados pelos importadores é justamente a dinâmica volátil da economia por conta das variações cambiais e da mudança do perfil do consumidor.
Então surge a questão: como ter uma visualização do cenário para tomada de decisão, sem perder oportunidades e não comprometer o fluxo de caixa?
Logo, uma possível solução seria considerar dois cenários:
- Conservador: nesse cenário a empresa tem como base somente os seus dados passados. Ou seja, a projeção é realizada de acordo com a sua realidade, e não sob a ótica do mercado, de possível crescimento e desenvolvimento. Mesmo que a empresa tenha alguma constância de resultados, ela poderia deixar escapar algum outro segmento que pode maximizar as suas receitas;
- Arrojado: aqui a empresa passa a utilizar dados dos cenários micro e macroeconômicos, e ferramentas como o funil de vendas, que compreende todo o processo de decisão do cliente. Dessa maneira, acontecendo a identificação de uma oportunidade, consegue-se verificar os investimentos necessários antecipadamente, assim como os impactos no fluxo de caixa.
E, ao mesclar esses dois cenários, a empresa pode alcançar um ganho significativo e assertivo. Ela atinge um ponto intermediário no qual consegue realizar projeções de dados mercadológicos com base em sua estatística interna. Dessa forma, evita o distanciamento do seu planejamento estratégico e o comprometimento financeiro, não perde oportunidades de crescimento e fica melhor preparada para se adaptar a mudanças no cenário econômico.
ACC e Hedge Cambial: estratégias para gerenciamento de riscos financeiros
Sendo os negócios internacionais realizados em moeda estrangeira, é recomendável que as importadoras tenham estratégias para gerenciar os riscos financeiros, principalmente devido à variação cambial.
Para ter uma ideia de como essa variação pode afetar as importações, os dados do Jornal Valor Econômico apontam para o mês de abril de 2024 que o Dólar Comercial (USD) teve valorização de 3,54%, variando entre R$ 5,0591 e 5,1957, com uma máxima de R$ 5,2697, que é o maior valor registrado neste ano.
Nesse sentido, duas estratégias que poderiam trazer uma maior assertividade para o fechamento de câmbio seriam:
- Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC): funciona como um financiamento, e ocorre anteriormente ao processo de importação. Nele, a importadora tem acesso ao valor das mercadorias, e com isso consegue pagar o fornecedor de forma antecipada; e
- Hedge Cambial: essa estratégia permite fixar a taxa de câmbio na data presente para uma operação futura, prevenindo assim gastos extras com a variação cambial, que dependendo da quantidade de mercadoria adquirida, pode inviabilizar a operação.
Dessa maneira, a importadora consegue que a sua estratégia financeira viabilize a otimização dos recursos (de toda a cadeia de suprimentos, além do financeiro), mitigação de riscos, e a sustentabilidade das operações de médio e longo prazo.
Não abra mão da tecnologia
Quando o assunto é importação, não podemos negar que há uma certa dificuldade na gestão das transações financeiras.
Isso se deve à volatilidade do Comércio Internacional, seja pelas questões de oferta vs demanda ou pela variação cambial.
Por esse motivo, desenvolvemos o módulo financeiro, que permite uma visão macro de todo o fluxo de caixa, bem como dos atos e fatos decorrentes de ações econômico-financeiras.
Otimize o controle financeiro da sua importadora com a Gett
O controle financeiro oferecido pela Gett possibilita ainda a previsibilidade de custos e fornece dados para apoiar tomada de decisão. Além disso, abrange a gestão de projetos e centros de custos, permitindo uma atuação preventiva da sua empresa.
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