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Transformação digital na Copa: como a tecnologia está presente?

Descubra como a transformação digital através da tecnologia está mais presente no nosso dia a dia do que você imagina!

A Copa do Mundo foi criada pelo francês Jules Rimet em 1928 e disputada pela primeira vez em 1930. Até hoje o evento somente não se realizou em duas oportunidades (1942 e 1946), por consequência da Segunda Guerra Mundial.

Hoje percebemos como a Copa do Mundo de Futebol é uma maneira interessante de acompanhar as evoluções que se deram no mundo moderno. Afinal, é um evento que literalmente passou por todos os outros eventos importantes dos séculos XX e XXI. Isso permitiu estabelecer marcos temporais que nos trazem descobertas interessantes e curiosas a respeito da história.

Ter esse conhecimento da história em relação à sua evolução e transformação é um bom norteador para que as empresas consigam compreender e antever, dentro do possível, o cenário econômico e as relações de consumo. Assim, tem-se a chance de minimizar impactos de situações inesperadas, bem como fazer o ajuste necessário ao seu planejamento estratégico.

Um exemplo bem interessante e recente foi a mudança repentina do sistema de trabalho presencial para o remoto (conhecido no Brasil como home office). Assim, as empresas que já vinham atualizando seus equipamentos de desktop para notebooks tiveram menos dificuldades para realizar essa transição.

Evolução da tecnologia na transmissão da Copa do Mundo

A partir da realização da primeira Copa em 1930 até a do Catar agora em 2022 o maior evento de futebol do planeta foi realizado 22 vezes.

É curioso ver como as pessoas, através do desenvolvimento das telecomunicações e posteriormente com a transformação digital, conseguiram acompanhar os jogos e ter acesso às notícias relacionadas ao evento e seus participantes.

A primeira transmissão da Copa somente se deu na sua terceira edição em 1938 através do rádio e com uma série de intempéries – como era de se esperar para algo nunca feito anteriormente.

Somente 16 anos após a transmissão radiofônica, em 1954, tivemos a primeira transmissão televisionada, que não era ao vivo, mas por gravações em fita.

Passadas mais três edições da Copa, em 1966 aconteceu a primeira transmissão ao vivo restrita a 20 países Europeus. Foi só em 1970 que os brasileiros puderam ter o privilégio de acompanhar ao vivo a Seleção Canarinho. Esse se tornou um dos principais marcos na história da televisão brasileira.

A partir da experiência adquirida na Copa de 1966 e com os desenvolvimentos tecnológicos da época, em 1970 a transmissão do evento não se limitou ao continente Europeu e a Copa foi transmitida mundialmente. Porém, somente em 1974 aconteceu a primeira transmissão com cores, até então tudo era preto e branco.

Com o passar do tempo e a evolução tecnológica, não somente a qualidade das transmissões foi melhorando, mas também a parte gráfica que passou a dar suporte para os comentaristas. Para demonstrar um lance duvidoso e/ou de impedimento, por exemplo, em 1986 era feita apenas uma animação simples para ilustrar a fala dos narradores.

Evolução até o Século XXI com a transformação digital

Já no século XXI, em 2002, a transmissão foi realizada em alta resolução, porém poucas foram as pessoas que conseguiram se beneficiar, já que era necessário que o aparelho de televisão suportasse essa exibição. E, convenhamos, há vinte anos um aparelho desses era ainda novidade e custava uma pequena fortuna.

Em 2006 as transmissões já começaram em alta resolução e em 2010 a expansão das redes sociais resultou em maior observação e atenção com as mídias digitais.

Para 2022 no Catar a expectativa é realizar a Copa mais tecnológica da história devido à transformação digital. A conexão 5G já é realidade, o que permite diminuir o ‘delay’ nas transmissões e melhorar a resolução das transmissão em 4k.

Catar 2022 é a Copa mais cara da história

Apesar do Catar ser uma nação muito próspera em termos econômicos, os seus dados geográficos e de clima trazem desafios bem grandes para seus governantes, pois existe uma escassez generalizada não somente de mão de obra, como também de matérias-primas e produtos.

Assim, sendo menor a oferta, resultado da escassez, aumenta-se e muito o custo, pois como não existe uma solução local tem-se a necessidade de “importar”, trazer de fora. Isso colaborou para majorar os custos com a construção do zero de praticamente todos os estádios.

países copa

Teve ainda o fato de que o Catar aproveitou as obras do Copa do Mundo para melhorar a infraestrutura do país. O intuito foi de desenvolver um crescimento sustentável para a presente e próximas gerações em um projeto chamado Qatar National Vision 2030, que tem como cinco principais objetivos:

  • modernizar e preservar as tradições;
  • atender às necessidades da geração atual e das gerações futuras;
  • gerenciar e controlar o crescimento, para que aconteça de forma ordenada;
  • selecionar mão de obra estrangeira para garantir a qualidade e a observância do planejamento;
  • fomentar o crescimento econômico, desenvolvimento social e gestão ambiental.

Copa 2022 e o uso da tecnologia

Desde a Copa do Mundo na Rússia em 2018, a Federação Internacional de Futebol (FIFA) vem trabalhando para ampliar o uso da tecnologia aplicada aos esportes. Seja para melhorar a assertividade da aplicação das regras pelo juiz (a exemplo do VAR), ou para o conforto proporcionado a quem assiste às partidas.

Para a Copa do Catar as seguintes tecnologias estarão presentes durante a realização do maior evento futebolístico do planeta, seguindo as premissas da transformação digital:

  • Tecnologia de resfriamento avançada;
  • Estádio totalmente desmontável;
  • Bola com conexão em tempo real para o VAR;
  • Tecnologia semiautomatizada de impedimento.

A transformação digital veio para ficar

O uso da tecnologia nos negócios passa por diversas fases desde a sua concepção até a integração na rotina das empresas. Seja no fato de somente usá-la, seja para usá-la como ferramenta de apoio para as pessoas desenvolverem o seu trabalho.

Leia também: Processos Inteligentes e a otimização real do tempo da sua equipe.

Logo, podemos observar que a visão de negócio – antes focada na redução de custos como principal objetivo de oferecer um atendimento eficaz ao cliente, bem como do planejamento estratégico-financeiro – passa a ser mais holística de acordo com o conceito da Indústria 5.0.

transformação digital

Assim, ao colocar o bem-estar e a saúde mental do funcionário em um primeiro plano, vislumbra-se um ponto de reforço à estratégia da organização. Isso porque nessa visão existe a possibilidade de “alcançar objetivos sociais além do emprego e do crescimento, ser um provedor resiliente de prosperidade, tornar a produção que respeita os limites do nosso planeta e colocar o bem-estar dos trabalhadores industriais no centro do processo”.

A Gett é especialista em tecnologia para comércio exterior

A Gett possui um time de especialistas que vêm desde 2008 estudando, compreendendo e aprofundando conhecimentos a respeito do Comércio Exterior Brasileiro.

Dessa maneira conseguimos promover a verdadeira transformação digital no comércio exterior pelo entendimento não somente dos processos, mas também das necessidades das pessoas que estão nessa área.

Assim, realizamos o desenvolvimento específico de sistemas que trazem eficácia operacional para as empresas envolvidas com processos de importação e/ou exportação.

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Jonas Vieira

Jonas é graduado e pós-graduado em Comércio Exterior, atua desde 2007 com foco em importação na indústria e comércio, e desde 2018 produz conteúdo sobre a área. É apresentador do podcast Invoice Cast e Co-Fundador da Invoice Content, agência de marketing que atende unicamente empresas de comércio exterior.

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