A decisão de importar produtos ou insumos para sua empresa pode ser altamente vantajosa, mas exige uma análise estratégica detalhada. Muitos empresários se perguntam se vale a pena importar, e a resposta depende de diversos fatores, como custos, logística, regulamentação envolvida e a competitividade no mercado.
Neste texto, destacamos os principais aspectos que sua empresa deve considerar para decidir se vale a pena importar.

Importação ou produção nacional?
A decisão entre importar ou produzir nacionalmente, ambos os caminhos apresentam vantagens e desafios que precisam ser cuidadosamente analisados de acordo com a realidade de cada negócio, a demanda do mercado e os custos envolvidos.
Vantagens e desvantagens da importação
A importação pode ser uma alternativa vantajosa quando há a necessidade de acesso a produtos com tecnologia avançada, matérias-primas específicas ou itens que simplesmente não são fabricados no país com a mesma qualidade ou custo-benefício.
Além disso, o mercado internacional pode oferecer preços mais competitivos, seja por economias de escala ou menores custos de produção. Sem falar que, diversificar fornecedores reduz a dependência do mercado interno e minimiza riscos de escassez de insumos.
A importação ainda permite que sua empresa ofereça produtos exclusivos, diferenciando-se da concorrência e agregando valor à sua marca.
No entanto, a importação envolve desafios como a variação cambial, a tributação sobre os produtos importados e os prazos de transporte e desembaraço aduaneiro, além de possíveis barreiras comerciais, que podem impactar o fluxo de caixa e a disponibilidade dos produtos.
Vantagens e desvantagens da produção nacional
Já a produção nacional pode ser uma excelente escolha para empresas que desejam ter maior controle sobre sua cadeia produtiva e reduzir a dependência de fornecedores internacionais.
Para se ter uma ideia do desempenho da indústria nacional, segundo a Secretaria de Comunicação Social, a produção industrial brasileira contou com um crescimento de 8,4% em abril de 2024 em relação ao mesmo período do ano de 2023, com o setor automobilístico sendo destaque, assim, registrando um crescimento de 13.2%.
Fabricar localmente pode proporcionar vantagens em termos de agilidade logística e personalização dos produtos. Além disso, investir na indústria nacional pode fortalecer a economia do país. Entretanto, os custos de produção podem ser mais altos devido a encargos trabalhistas, carga tributária e preço dos insumos, o que pode afetar a competitividade no mercado.
O que define a melhor escolha é a análise das necessidades de cada negócio. Empresas que buscam inovação e preços mais competitivos podem se beneficiar da importação, enquanto aquelas que priorizam controle produtivo podem encontrar na produção nacional a melhor solução.
Muitas vezes, o caminho ideal está na combinação de ambas as estratégias, equilibrando importação e fabricação local para garantir eficiência, qualidade e o melhor custo-benefício.
Como analisar a viabilidade da importação?
Para determinar se vale a pena importar, primeiramente sua empresa deve realizar uma análise detalhada, com base nos seguintes passos:
Cálculo dos custos
A análise da viabilidade da importação em relação à produção nacional exige um cálculo detalhado dos custos envolvidos em ambas as opções.
No caso da importação, é fundamental considerar não apenas o preço do produto no exterior, mas também os demais custos envolvidos, como transporte, seguro, tributos, taxas, entre outros, além de possíveis variações cambiais.
Com o software para importadores da Gett, você pode simular os custos da importação por meio do módulo Pré-custo de Importação do Gett Pro.

Por outro lado, a produção nacional envolve custos de matéria-prima, mão de obra, energia, aluguel ou compra de instalações, depreciação de equipamentos, além dos impostos e encargos sociais. É de suma importância avaliar também a capacidade produtiva da empresa, a eficiência dos processos e a qualidade dos produtos, comparando-os com os produtos importados.
A análise comparativa dos custos deve levar em conta não apenas os valores monetários, mas também os prazos de entrega, a qualidade dos produtos e a estabilidade do mercado.
Avaliação de demanda e concorrência
É importante compreender o tamanho e as características do mercado consumidor para o produto em questão, identificando tendências, preferências e nichos específicos. Além disso, essa análise de demanda permite estimar o potencial de vendas e determinar se a importação pode suprir lacunas ou atender a demandas não atendidas pela produção nacional.
Ao mesmo tempo, a análise da concorrência deve ser feita para mapear os principais players do mercado. Portanto, é necessário avaliar a participação de mercado, a qualidade dos produtos, os preços praticados, as estratégias de marketing e os canais de distribuição de cada concorrente.
Com isso, essa análise comparativa permite identificar vantagens competitivas da importação, como preços mais baixos, produtos inovadores ou acesso a tecnologias não disponíveis no mercado nacional.
Riscos logísticos e cambiais
Os riscos logísticos abrangem uma série de fatores, como atrasos na entrega, perdas ou danos durante o transporte, custo de armazenagem e a complexidade da legislação aduaneira.
Esses riscos podem ser agravados por infraestrutura inadequada, instabilidade política ou econômica nos países de origem ou trânsito, e até mesmo por eventos climáticos extremos.
Já os riscos cambiais estão relacionados à volatilidade das taxas de câmbio, que podem afetar diretamente o custo final dos produtos importados. Flutuações cambiais podem tornar a importação menos competitiva em relação à produção nacional, especialmente se a moeda local se desvalorizar.
Além disso, a incerteza cambial dificulta o planejamento financeiro e a previsão de custos, aumentando o risco para o importador.
Para mitigar esses riscos, é fundamental avaliar a reputação e a confiabilidade dos fornecedores e transportadores, e considerar a contratação de seguros para proteger as mercadorias importadas contra perdas e danos.
No que diz respeito aos riscos cambiais, é importante monitorar as tendências do mercado, diversificar as moedas utilizadas nas transações e, se possível, utilizar instrumentos financeiros de hedge para proteger contra flutuações desfavoráveis.
Em suma, a decisão de importar em vez de produzir nacionalmente deve ser baseada em uma análise abrangente dos riscos e benefícios, levando em consideração não apenas os custos diretos, mas também os riscos logísticos e cambiais, que podem ter um impacto significativo na rentabilidade do negócio.
Como a Gett pode ajudar?
Com a solução Gett para importadores, comerciais importadoras e trading companies, você tem pode garantir a simulação de todos os custos envolvidos na operação de importação através do módulo “Pré-custo de importação” do Gett Pro assim como maior previsibilidade financeira com o módulo “Financeiro”.
O módulo “Pré-custo de importação” oferece:
- Estudo de viabilidade de importação acurada
- Geração de documentos em um clique
- Análise de quanto custará a unidade da mercadoria importada
- Gestão e geração rápida dos pedidos de compra;
- Controle de todos os pedidos de importação de modo centralizado
- Banco de dados com todas as NCMs atualizadas diariamente
- Diversos relatórios pré-configurados
- Analytics dedicado ao pré-custo para rápida tomada de decisão.
Já o módulo “Financeiro” do Gett Pro oferece:
- Lançamentos automáticos para que suas equipes estejam sempre atualizadas
- Controle financeiro do dinheiro da sua empresa e de terceiros
- Gestão de projetos e centros de custos
- Controle financeiro e previsibilidade de seus custos
- Diversos relatórios
- Gestão financeira total da sua empresa
- Analytics dedicado para apoiar a tomada de decisão.

Importar não é nenhum “bicho de sete cabeças”. O que a operação de fato exige, é um controle rigoroso de cada etapa da operação, além, é claro, de um planejamento antecipado e eficiente.
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