Erros financeiros na importação são mais comuns do que se imagina. A atividade envolve inúmeras variáveis, desde a escolha do fornecedor internacional até a entrega final do produto, e, durante esse processo, equívocos podem comprometer diretamente a rentabilidade da operação.
Por isso, conhecer esses erros e, além disso, adotar práticas eficazes para evitá-los são passos essenciais. Neste texto, vamos explorar esses pontos para garantir operações mais seguras, bem planejadas e, consequentemente, mais lucrativas.

Principais erros financeiros que importadores cometem
Os principais erros financeiros que todo e qualquer importador já cometeu ou virá a cometer são:
Subestimar os custos totais da importação
Primeiramente, um dos erros mais comuns é considerar apenas o valor da mercadoria e o frete internacional na hora de calcular o custo total.
No entanto, muitos importadores ainda negligenciam despesas como tributos, encargos aduaneiros, tarifas bancárias, seguro e logística interna.
Para evitar esse tipo de erro é importante:
- Realizar uma análise completa dos custos da importação antes mesmo;
- Contar com o suporte de especialistas em comércio exterior para identificar custos ocultos
- Usar ferramentas tecnológicas para obter uma visão real dos custos envolvidos, como é o caso do Gett Pro, o software de importação da Gett que dá acesso ao módulo Pré-Custo de Importação para simular os custos de importação de suas mercadorias por meio do banco de dados de alíquotas de NCMs atualizado periodicamente, o que garante segurança nos cálculos.

Falta de planejamento financeiro
Além disso, muitos importadores não elaboram um planejamento financeiro adequado para sustentar o ciclo de importação, que, geralmente, é mais longo do que o ciclo de compras nacionais. Como consequência, essa falta de preparo acaba resultando em escassez de capital para pagar fornecedores, quitar impostos ou liberar a mercadoria nacionalizada.
Mas saiba que é possível evitar esse tipo de erro ao:
- Elaborar um fluxo de caixa projetado que contemple os prazos da operação: pagamento antecipado ao fornecedor, tempo de produção, trânsito internacional e desembaraço aduaneiro;
- Trabalhar com previsões de demanda para evitar estoques excessivos ou insuficientes;
- Avaliar linhas de crédito específicas para importação, quando cabível, como o Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) ou o Financiamento à Importação (FINIMP);
- Fazer uso de ferramentas tecnológicas para planejar financeiramente a operação de importação.
Com o módulo Financeiro do Gett Pro, nosso software de comércio exterior, você tem total automação dos custos e despesas da sua importação direto no contas a pagar da sua empresa.

Com o software de importação da Gett, você controla toda a gestão financeira da importadora, desde o comex até contas a pagar, fluxo de caixa e relatórios.
Negociar mal com fornecedores internacionais
Por outro lado, a falta de experiência ou conhecimento em práticas internacionais pode gerar preços altos e exigência de pagamento antecipado.
Para contornar esse problema, é importante realizar uma pesquisa de mercado a fim de identificar fornecedores competitivos e confiáveis.
Além disso, participar de feiras internacionais e usar plataformas B2B para ampliar as opções de fornecimento é uma ação necessária.
Outro ponto importante é negociar prazos e condições que equilibrem riscos e o fluxo financeiro, como carta de crédito ou pagamento contra documentos.
Ignorar a necessidade da contratação do seguro internacional de cargas
Por questões financeiras, muitos importadores optam por não contratar o seguro internacional de cargas, assumindo os riscos de perdas ou danos às mercadorias importadas, o que pode acabar gerando prejuízos maiores.
Somente no ano de 2022, o segmento de seguro de carga pagou mais de R$2,8 bilhões em indenizações para os segurados, o que representa um aumento de 35,5% em relação ao ano de 2021, segundo um levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). As indenizações pagas garantiram o reembolso por perdas ou danos ocorridos durante o transporte Aquaviário, rodoviário, ferroviário e aéreo, nacional ou internacional.
O valor do seguro é pequeno diante da carga e dos prejuízos possíveis, portanto, é essencial contratá-lo em todas as importações, especialmente com alto valor agregado. Além disso, é preciso escolher o tipo de cobertura conforme o perfil da mercadoria e integrar esse custo ao planejamento financeiro.
Desconsiderar os custos logísticos internos
Em muitos casos, a maioria dos importadores foca nos custos internacionais e se esquece da logística nacional: transporte rodoviário, armazenagem e distribuição.
No entanto, esses custos podem ser elevados, especialmente quando a carga precisa ser deslocada para centros distantes dos portos.
Para evitar esse erro, sua empresa pode, desde o início, incluir na análise de viabilidade todos os custos da logística interna.
Além disso, é possível planejar a importação para portos e pontos de entrada que favoreçam a localização do estoque e reduzam o tempo e o custo de transporte.
Não realizar planejamento tributário detalhado
A falta de um planejamento tributário pode resultar em custos que poderiam ser reduzidos legalmente. Muitas empresas se concentram apenas no preço do produto, mas negligenciam a complexidade do sistema tributário brasileiro, que envolve uma série de impostos federais e estadual.
Quando o importador não avalia previamente a carga tributária incidente sobre a importação, ele pode ser surpreendido por valores expressivos com os tributos, os quais acabam onerando a operação como um todo.
Além disso, esse erro compromete a competitividade do negócio, pois impede a empresa de aproveitar oportunidades legais de redução de custos (como, por exemplo, os Regimes Aduaneiros Especiais, os incentivos fiscais regionais e os créditos tributários) que poderiam tornar a importação muito mais vantajosa.
Portanto, para evitar esse tipo de prejuízo, é fundamental que o importador realize um estudo tributário detalhado de cada operação, considerando a natureza da mercadoria, sua classificação fiscal correta, o estado de destino bem como os tributos incidentes.
Somente assim será possível identificar oportunidades de economia e garantir que todas as obrigações fiscais e tributárias sejam cumpridas.
Deixar de investir em capacitação e assessoria especializada
A tentativa de economizar na contratação de profissionais ou consultores especializados pode gerar decisões financeiras equivocadas, com impacto negativo sobre a lucratividade da operação.
Quando se fala em capacitação e assessoria especializada, é importante:
- Investir na capacitação da equipe, por meio de cursos e treinamentos em comércio exterior, finanças e gestão de riscos;
- Contar com assessoria aduaneira e tributária especializada;
- Utilizar soluções tecnológicas que apoiem na tomada de decisões financeiras mais acertadas, como é o caso do módulo financeiro do Gett Pro já mencionado neste texto.
Como a Gett auxilia na gestão financeira da sua empresa
A Gett transforma a gestão financeira da sua empresa ao oferecer um software de importação que automatiza processos essenciais, como o fluxo de caixa e o controle preciso dos custos e despesas relacionadas às operações de importação.
Além disso, com a nossa solução, todas as informações geradas ao longo da operação de importação são integradas automaticamente no contas a pagar da sua empresa, garantindo maior agilidade, segurança e visibilidade.
Mais do que isso, a automação do fluxo de caixa permite um planejamento financeiro mais eficiente, com previsões mais assertivas sobre entradas e saídas — o que, por sua vez, fortalece a saúde financeira da sua empresa.
Em resumo, ao adotar o software da Gett, sua empresa ganha em produtividade, controle e confiabilidade, transformando a gestão financeira em um processo verdadeiramente integrado e inteligente.
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