Para quem inicia suas operações em comércio exterior, tudo parece muito complicado. Quer ver um exemplo prático? Você já viu como é a fórmula matemática que calcula o valor do ICMS?
ICMS = valor aduaneiro + II + PIS + Cofins + IPI + Despesas ocorridas até o ato do desembaraço aduaneiro + taxa do Siscomex) % (1 – alíquota do ICMS).
Preocupante? Vamos contar mais então: além dela, um interessado em entrar nesse universo precisa estar atento as constantes mudanças no mercado e na tecnologia, afinal, a cada dia existem novas maneiras de realizar o processo, achou pouco? Vamos a mais algumas questões resumidas que um empreendedor de COMEX irá enfrentar:
- Olhar para dentro do próprio negócio, buscar sempre ter o menor custo operacional,
- Pagar assertivamente tributos ao Fisco,
- Otimizar a logística antes da entrada no país e depois, após o desembaraço aduaneiro,
- Entender os novos processos como a DUIMP e DU-E,
- Melhorar a comunicação entre os vários agentes da cadeia, tais como despachantes, operadores logísticos, fornecedores, armadores, capatazia, entre outros,
- Analisar os movimentos dos concorrentes para diferenciar a sua atuação no mercado.
- Ter uma visão de futuro sobre o que se deseja no comércio internacional, encontrando a proposta de valor adequada.
Se a importação fosse modelada no formato Canvas, existiriam dúvidas, dilemas e frentes de atuação infinitas para o importador e exportador. É possível citar a burocracia estatal, que está diminuindo, mas que ainda é presente. Mas é importante dizer que nem todos os empreendedores têm um grau de maturidade tecnológica adequado a nova realidade. É fácil culpar os desafios logísticos que a operação enfrenta, especialmente no Brasil. É de bom tom entender sobre o que é a classificação fiscal ou mesmo termos como Incoterms e Radar Siscomex.
Calma! Não entre em pânico e nem desista, na verdade é para isso que estamos aqui hoje, para mostrar alguns dicas de como empreendedores podem superar esses desafios e se destacar no mercado, além disso, vamos mostrar como é útil usar o ciclo PDCA, uma técnica de gestão criada nos anos 50 e que vai auxiliar no seu negócio.
Planejamento assertivo das atividades
Essa etapa, por vezes menosprezadas por empreendedores, é de vital importância quando se fala em comércio exterior. Nela, reside o contato com os fornecedores ou compradores estrangeiros, bem como uma correta simulação de custos logísticos. É preciso saber o tempo que cada operação vai levar e ainda realizar a classificação dos materiais de acordo com a NCM correta. Isso permite que o pagamento de tributos seja assertivo ou que o empreendedor não seja surpreendido por uma licença específica que não estava prevista. Entenda como calcular a viabilidade da operação neste site.
Fazer: o processo de importação e exportação em si
É sempre bom o empreendedor ter o seu checklist do processo de importação e exportação, para que nada saia daquele planejamento inicial. A ideia aqui é dar total atenção para a papelada envolvida e ter uma boa comunicação com o despachante aduaneiro contratado.
Quem trabalha comprando e vendendo do exterior está acostumado a lidar com frete internacional, que vai levar a sua carga do porto original até o destino. Outra rotina é pagar tarifas portuárias, realizar otimizar a logística interna do porto ou aeroporto até a seu depósito final, certificar que contratou um seguro internacional e ainda calcular os impactos das despesas de armazenagem no seu preço ao consumidor.
Verificar é a essência do desembaraço aduaneiro
Neste momento, o governo e o Fisco vão verificar se todas as etapas anteriores foram cumpridas de acordo com a legislação vigente. Aqui são exigidas documentações, o pagamento de tributos corretos, entre eles PIS, COFINS, IPI, II e ICMS, aquele da fórmula no início do post. Saiba mais sobre este tema neste link.
Essa é a hora também de verificar se mercadoria está em bom estado, bem pagar custos fixos relativos a contratos de câmbio, emissões de documentos, além do pagamento ou do recebimento pela mercadoria em si, seguindo o que foi acordado com a outra parte.
Corrigir e otimizar a operação
Como todo processo contínuo, é importante o empreendedor ter em mente que podem existir falhas numa operação de deslocamento de mercadorias de um país para outro. Além desta complexidade, são poucos os segmentos de negócios que geram tanta informação com o de comércio exterior.
E não é preciso dizer que é uma boa prática usar dados para mostrar os gaps da operação. A ideia aqui é descobrir problemas e colocar em ação medidas corretivas.
Para realizar isso de maneira mais fácil e rápida, a tecnologia pode ser uma aliada. Por meio de sistemas específicos de análise ou de comércio exterior, é possível saber onde estão os gargalos e fazer a gestão da organização em tempo real. Adotar o ciclo PDCA é outro diferencial, pois ele prioriza o uso de dados para eventuais correções e acertos.
Assim, por meio de métodos de gestão e tecnologias que automatizam e simplificam o trabalho, o empreendedor tem mais tempo para se dedicar as atividades que compõem o cerne do seu negócio. E ele não precisar perder horas na HP-12C para aplicar aquela fórmula do ICMS. Um sistema desenhado para isso como o SMARTER vai calcular esta alíquota com poucos cliques.
Este também é um dos mantras da GETT: usar a tecnologia para potencializar o talento humano. Usando a tecnologia, o público interno fica mais engajado, a empresa tem mais organização para cumprir as tarefas, projetos e demandas e consegue um retorno sobre o investimento mais sólido e rápido. Isso leva a um aumento da rentabilidade da sua operação de comércio exterior.
Deseja saber mais benefícios e desafios do comércio exterior?
Continue de olho no blog da GETT ou baixe alguns dos materiais ricos que preparamos sobre o tema.