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Quarta revolução industrial e o comércio exterior

Você sabe o que é a quarta revolução industrial e como ela impacta no comércio exterior?

Antes de mais nada, você já reparou como os processos de Comex e de logística internacional mudaram drasticamente, sobretudo ao longo dos últimos anos?

Já se deu conta de como eles estão mais rápidos, ágeis e facilitados?

Sabe quais são as revoluções industriais e quais transformações elas trouxeram à humanidade? Além disso, sabe como sua empresa pode se adequar às novas tecnologias que estão surgindo?

Hoje vamos ver um pouco disso: o que é a quarta revolução industrial e quais são suas implicâncias no comércio exterior.

Revolucione seus conhecimentos sobre esse tema aqui!

O que é quarta revolução industrial?

Primeiramente, importante entender o caminho percorrido até a quarta revolução industrial.

Desde o século XVIII o mundo atravessou diversas revoluções industriais. Elas não apenas melhoraram a capacidade produtiva das fábricas, mas também criaram empregos e trouxeram soluções inovadoras aos problemas enfrentados.

A primeira delas (1760 – 1840) foi marcada principalmente pela introdução de máquinas nos processos produtivos, além do uso do carvão e do impulso ao aço.

Em seguida, a segunda revolução industrial (1850 – 1945) consolidou as indústrias surgidas na revolução anterior e promoveu o progresso nas formas de transporte e comunicação.

A terceira revolução industrial (1950 – 2010), por sua vez, acelerou todas as inovações que vinham acontecendo.

Ela provocou uma grande virada na comunicação e na conexão entre as pessoas com a criação da internet.

Só para exemplificar, nessa fase se iniciou a migração do mundo analógico para o digital e foram inventadas tecnologias como robótica e inteligência artificial.

Finalmente, agora, alguns estudiosos afirmam que estamos vivendo a quarta revolução industrial, que, parece óbvio dizer, mas é a evolução natural da terceira.

Essa nova fase é marcada por uma grande conexão entre máquinas e pessoas. Ela também é conhecida pelo conceito de Indústria 4.0, criado por Siegfried Dais e Henning Kagermann, em 2012.

O movimento alavancado pela quarta revolução industrial promove o uso disruptivo de novas e velhas tecnologias, trazendo produtividade e eficiência.

É muito comum haver perguntas sobre quando essa nova fase estará completa e essa resposta é algo difícil de encontrar. Isso ocorre devido à disparidade tecnológica e de conexão entre os países.

Fato é que, quando a completa conectividade entre máquinas for real, a fase estará em seu auge.

Quais os impactos da revolução industrial no comércio exterior?

Agora que resumidamente repassamos a linha do tempo até a quarta revolução industrial, podemos falar dos seus impactos no comércio exterior.

Semelhantemente à indústria, esse novo período é chamado de Comex 4.0 e acarreta diversas atualizações e mudanças nas empresas que já vivenciam ele nas suas rotinas.

Veremos abaixo, portanto, não só quais são alguns desses impactos e atualizações, mas também como eles facilitam a rotina no comércio exterior.

Digitalização total de processos

Em primeiro lugar está a digitalização total de processos. Como pode ser notado, os próprios conceitos de Comex 4.0 e quarta revolução industrial supõem a atualização de métodos.

E um desses métodos são os processos empresariais e burocráticos.

Com o intuito de digitalizá-los, eles são transferidos do ambiente físico para o virtual, normalmente na nuvem – que veremos com detalhes adiante.

Assim, eles podem ser acessados rapidamente de qualquer dispositivo com acesso à internet, em qualquer lugar do mundo.

Dessa maneira, as empresas podem realizar, através de softwares, aplicativos e sites, atividades que antes apenas poderiam ser feitas presencialmente. Só para ilustrar, algumas dessas atividades são:

  • entregar documentos e analisar planilhas coletivamente;
  • fechar negócios e estabelecer parcerias;
  • assinar contratos e prestar serviços.

Um próximo passo da digitalização é a automação ou “automatização”, que possibilita que algumas tarefas sejam realizadas sem a interferência humana.

Por meio dela, por exemplo, é possível coletar dados para emissão de nota fiscal, realizar cálculos tributários, receber follow-up e enviar documentos. Lembrando: de forma automática.

Sistemas em nuvem

Em segundo lugar, temos a utilização de sistemas em nuvem que mencionamos brevemente acima.

Sua execução é feita em uma plataforma cloud computing que, a saber, permite compartilhar e armazenar arquivos na internet. Em outras palavras, não é necessário um armazenamento específico no hardware do dispositivo.

Por meio das configurações de acesso é possível controlar quais pessoas poderão ver esses dados, documentos e relatórios, por exemplo, e realizar alterações nele.

Temos visto um aumento dessa ferramenta nos últimos anos, principalmente com o avanço do trabalho remoto e o crescimento do número de dispositivos móveis.

Só para exemplificar, algumas das vantagens de sua utilização são:

  • Acesso em qualquer lugar e de qualquer computador: você não precisará mais estar na empresa ou salvar os arquivos em um pen drive, por exemplo. Para acessá-los você apenas necessitará de suas informações de login;
  • Organização: pense que não será mais necessário guardar inúmeros papeis com informações importantes. Uma vez que sistemas em nuvem são utilizados, eles serão sempre facilmente acessíveis;
  • Redução de custos: como o armazenamento físico será substituído, as horas dedicadas à organização desses documentos poderão ser utilizadas para outras tarefas, aumentando a produtividade da empresa. Além disso, contratar um serviço em nuvem é mais barato que investir muito dinheiro em hardwares de armazenamento, como HD externo;
  • Agilidade e rapidez: essas vantagens são consequências de armazenar e organizar dados, de grande volume e variedade, com fácil acesso.

Impressoras 3D

Em terceiro lugar, falemos dessa ferramenta que tem sido cada vez mais utilizada nesse período da quarta revolução industrial: as impressoras 3D. Especificamente porque elas permitem imprimir pequenos utensílios e materiais de forma mais rápida e econômica.

Uma de suas grandes vantagens, como resultado do desenvolvimento de suas tecnologias, é imprimir peças complexas de uma só vez, sem desperdícios de matéria-prima.

E há uma infinidade de peças que podem abarcar desde utensílios para escritórios até artigos para venda.

Ademais, a impressão com alta precisão de design promove o encaixe perfeito das peças utilizadas, evitando desperdício de tempo com ajustes e correções.

Como adaptar a rotina de comércio exterior às melhores práticas da quarta revolução industrial?

Se você está impactado com a quantidade de oportunidades ofertadas pela quarta revolução industrial, confira agora, enfim, como elas podem ser aproveitadas.

Os profissionais de Comex podem usufruir de muitas dessas oportunidades para otimizar suas operações, ganhar produtividade e, por conseguinte, reduzir custos.

Por isso, vamos analisar algumas mudanças que podem ser feitas na rotina para incorporar a quarta revolução industrial.

Quanto mais simples melhor

Como vimos anteriormente, a principal inovação dessa revolução industrial recente é a conexão entre pessoas e máquinas. Em outras palavras, a transformação digital.

Quando ela ocorre há uma inevitável melhoria nos processos da empresa e nas tarefas das pessoas como um todo, promovendo assim o crescimento sustentável da organização.

Isso porque a transformação digital permite, por exemplo:

  • conectar mais rapidamente todas as etapas dos processos, diminuindo o tempo e o esforço entre elas;
  • reduzir burocracias impostos pelo governo, por parceiros ou, ainda, pela estrutura interna da empresa;
  • reduzir erros processuais, como os cometidos por falta de atenção; e
  • controlar mais rigorosamente o andamento dos processos.

Assim, com a otimização dos processos a empresa poderá encontrar e resolver as falhas mais rapidamente, além de aumentar seu nível de produtividade.

Invista em segurança de dados

Outro ponto imprescindível, considerando que a empresa frequentará mais o ambiente digital, é investir em segurança de dados.

É necessário ter atenção: se por um lado a digitalização facilita a manutenção de dados e documentos, por outro ela requer cuidados com segurança.

Nesse sentido, é interessante investir em opções com criptografia e fácil controle de acesso dos usuários por exemplo.

Outra opção é o blockchain, uma tecnologia descentralizada que registra transações. Com ela é possível rastrear cargas e mercadorias e realizar pagamentos internacionais com o máximo de sigilo.’

A Gett aproxima você do futuro

A Gett fornece a verdadeira transformação digital no comércio exterior especializada em sistemas para diversas empresas do seguimento.

Suas tecnologias e soluções permitem a automatização de diversos processos, desde follow-up até a emissão de nota fiscal. Com elas você terá uma gestão muito mais integrada e eficiente.

Além disso, a Gett investe frequentemente em tecnologia e disponibiliza inúmeros materiais gratuitamente, a fim de fornecer informações para tornar possível a transformação digital.

Esses materiais envolvem, por exemplo, e-books, planilhas, podcasts e webinars e você pode acessá-los aqui.

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Jonas Vieira

Jonas é graduado e pós-graduado em Comércio Exterior, atua desde 2007 com foco em importação na indústria e comércio, e desde 2018 produz conteúdo sobre a área. É apresentador do podcast Invoice Cast e Co-Fundador da Invoice Content, agência de marketing que atende unicamente empresas de comércio exterior.

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