Data Driven
7 min

O que é Data Driven e como se aplica ao dia a dia do Comércio Exterior?

Em síntese, Data Driven é uma estrutura orientada por dados. Isso significa que os gestores se utilizarão de dados, que virão de alguma fonte de consulta, como informação pertinente para uma tomada de decisão assertiva.

Dessa forma, deixa-se o “achismo” de lado, iniciando com a atuação de algo que faça sentido, em prol do objetivo que o gestor queira alcançar.

Ficou curioso(a) para saber mais detalhes sobre essa cultura organizacional? Leia o texto até o final e descubra!

Data Driven: quais são as funções e o propósito?

O uso da cultura do Data Driven vem da desconstrução do pensamento de que a empresa “sempre fez assim e funcionou”. Em outras palavras, este conceito defende a atividade por meio da experiência de testes que são executados, que poderão dar certo ou não. Serão utilizadas as estratégias em cenários únicos e com propósitos diferentes.

É preciso saber, de fato, o que é feito na prática corporativa, para chegar no lugar que se deseja estar em um próximo momento.

Por quais caminhos chegar na excelência com o uso da cultura Data Driven?

Primeiramente, a cultura da empresa precisa estar baseada em um processo gerencial no qual tanto o líder quanto a sua equipe executa tarefas juntos e nas quais todos têm o poder na tomada de decisões.

Assim, mostra-se uma cultura organizacional horizontal, na qual não existe “quem manda e quem obedece” ou “quem pensa e quem executa”.

O que existe é um grupo, que encontra a resposta para o que pretende ser resolvido.

A partir disso, quando todos se envolvem em busca de uma resposta, irão também juntos em busca da solução, sempre baseada em algo que seja mensurável pela melhoria constante.

Como transformar os dados do Data Driven de forma positiva para a empresa?

Sabemos que todas as empresas são compostas de pessoas em seus times. Porém, para que a cultura do Data Driven traga informações que consolidem a tomada de decisão do grupo pela busca do objetivo final, é necessário que o gestor não seja dependente apenas de uma “pessoa específica” nessa troca.

A empresa que é orientada em dados tem a regra claramente estabelecida do que precisa ser feito. Isso porque são os processos que auxiliam esse norteamento do grupo em geral para alcançar o que foi determinado como mudança.

Dessa forma, fica certo de que a partir desse procedimento é que será facilitado o trabalho do grupo na chegada de um novo resultado. Então, o líder deixará de ser “refém” de uma única fonte de informação daquele colaborador específico.

Assim, o conjunto de ações das etapas que são executadas, durante todo o processo, auxilia na chegada do objetivo final da empresa, gerando uma gestão com maior qualidade no alcance dos resultados.

É muito importante salientar também que todos os envolvidos nos procedimentos que serão executados precisam ter a vontade genuína de participar. Não é preciso solicitar a participação com antecedência, mas sim orientar os colaboradores que será um trabalho diário de repetição.

Isso significa que o comportamento da equipe precisa estar orientado pela repetição constante de trabalho nos processos, a fim de implementá-los com foco nos resultados.

Em quais níveis hierárquicos podem ser gerenciados os dados do Data Driven?

O erro é sempre pensar que apenas o líder ou o gerente setorial é quem poderá lidar com os dados fornecidos pelo Data Driven. Com toda a certeza, o processo só dará resultado quando a gestão for de toda a equipe.

É neste momento que o líder inspira seus liderados envolvidos na orientação pelos dados coletados. Dessa forma, ele mostra um comportamento muito válido e que merece a menção nessa cultura, que é o senso de urgência. Através desta conduta, alguém tem a ousadia de começar a transformação de alguma tarefa que necessita ser alterada.

Com a mensuração de dados pertinentes, sabe-se se a iniciativa de transformação foi certa ou errada. É possível visualizar também a melhoria de algum processo que precise ser alterado.

Por meio da metodologia no nível tático, em um processo macro, serão direcionadas as demandas setoriais a partir de um ponto de interseção. E após este momento, virá o processo micro, executado por meio do trabalho operacional na execução de cada etapa, com maior facilidade e compreensão.

Como os stakeholders podem usar e se beneficiar da cultura do Data Driven?

Em primeiro lugar, antes de sugerir uma inovação para a empresa, é importante que o gestor saiba o que precisa melhorar nas suas demandas diárias. A cultura do Data Driven atua sempre na transformação digital, que desde a transformação de cultura, como um passo a passo sem atalhos e obrigatório.

A transformação digital potencializa o tempo e o talento humano, otimizando o trabalho executado, com uma maior disponibilidade para inovar os processos, fazendo com que as pessoas ganhem no engajamento de suas carreiras.

Além disso, as equipes perdem menos tempo tentando provar que trabalham mostrando seus resultados, para trabalhar de fato na tentativa de tomada de decisão assertiva e organizada.

Toda empresa funciona em um “modus operandi” sistematizado, ou seja, a partir do momento que existe a conscientização do que é feito, colocando as etapas por escrito, a equipe consegue perceber o que pode ser executado de forma melhorada.

Com a rotina acelerada das empresas que atuam no Comércio Exterior, que têm se tornado cada vez mais enxutas e que têm como característica a produtividade semelhante à execução de multitarefas, é preciso ter um conhecimento generalizado para que a companhia possa alcançar o sucesso na sua transformação por meio de inovação.

Em que momento do autoconhecimento empresarial o Data Driven se aplica?

Podemos considerar como sendo a última etapa do processo, na qual é preciso saber “como” fazer o trabalho para chegar no seu resultado final.

Saber a resposta para chegar ao objetivo desejado, com o auxílio do desenho dos processos macro e micro, toda a equipe toma as suas ações baseadas em dados, demonstrados pelo Data Driven e aplicando em treinamentos monitorados.

Chegando em resultados melhores, consegue executar a aplicação de um novo processo para a melhoria da performance dos profissionais, na otimização do tempo utilizado. Além disso, consegue aplicar mais da disponibilidade para atividades específicas, as quais levarão ao resultado desejado pela empresa, baseada na melhoria contínua.

Em uma cultura orientada a dados os gestores iniciam um questionamento com mais simplicidade, na busca pela persona e pelas skills, sempre pautadas na ação a qual queira tomar na sua própria realidade empresarial.

De onde vêm os dados utilizados?

Os dados virão sempre de algum lugar seguro, por exemplo, uma planilha de Excel, um software ou um ERP, que forneçam os dados pertinentes para a devida mensuração.

É preciso atentar aos dados confiáveis e em quanto tempo de análise será necessário para uma conclusão pela equipe em determinado processo, evitando o desperdício de trabalho e de tempo.

Como a Gett pode ajudar a sua empresa com dados que irão alinhar os seus processos?

A Gett oferece um paralelo do que o seu time apresenta versus o que ela utiliza, chegando à transformação digital e cultural, até a efetiva transformação orientada em dados.

Com isso, sua empresa conseguirá eliminar todo o esforço desnecessário do time operacional, automatizando com custo-benefício tudo o que faça sentido.

Ao mesmo tempo, potencializamos o tempo e o talento humano por meio de tecnologia, elevando a confiabilidade dos processos em um modelo de gestão ágil.

Dessa forma, sua empresa tomará decisões baseadas em dados confiáveis, transformando os resultados na entrega de valor e conseguirá escalar o seu negócio pela transformação digital.

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Jonas Vieira

Jonas é graduado e pós-graduado em Comércio Exterior, atua desde 2007 com foco em importação na indústria e comércio, e desde 2018 produz conteúdo sobre a área. É apresentador do podcast Invoice Cast e Co-Fundador da Invoice Content, agência de marketing que atende unicamente empresas de comércio exterior.

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